quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sem medo do amanhã


Não sei bem como explicar
Essas sensações...
Não me sinto eu
É como se meu peito estivesse em chamas.
Sem saber como apagar esse fogo
Que a cada segundo inflama
E me faz derramar lágrimas
de solidão.

Prometi não deixar a tristeza
Dominar o meu peito
Mantive tudo em segredo
Mas não há como fugir.
Há momentos em que sinto tua presença
Mesmo quando não está aqui.

O vazio que hoje reside em meu peito
Só não é maior que meu desejo
De te ter novamente em meus braços
Sentir o teu abraço, segurar sua mão.
Partirmos juntos para outro espaço
Sem medo do depois...
Sem medo do amanhã.

Andréa Mendonça


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