Estranho
A cada momento meus pensamentosSe tornam mais confusos.
Não sei ao certo o que estou fazendo aqui
Nesse campo de aparências.
Olho para um lado e vejo tanta sujeira escondida
Debaixo daquele velho tapete
Que todos, incrivelmente todos,
Pisam diariamente.
E é estranho saber que todos conhecem
Essa sujeira que se acumula sempre ali,
Sem que queiram nem por um segundo limpá-la.
Então eis que se me mostro confusa,
Todos demonstram estranhamento...
E não me sinto bem assim.
Não sei mais o que é ser estranho,
Por isso fecho meus olhos e tento como os outros
Acreditar que esse campo é belo
E que nele as pessoas são felizes.
Andréa Mendonça
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