terça-feira, 11 de junho de 2013

Teu escravo

O que fizestes?
Buscastes em mim a paz que sonhara em ter.
O refúgio para tuas ideias vazias, sem sentido...
A saída para os dias de dor e momentos de solidão.
E fora eu o teu brinquedo, teu escravo.
A quem regastes e não colhestes amor...
A quem alimentastes o que pensei que para ti buscava.
Mas me enganei, tu me enganastes.
Me iludiu, brincastes com meu coração.
Que mesmo pobre doou o pouco que tinha.
E que incrível! Não fora pouco, foram muitos os gestos,
As palavras e os beijos que te dei...
E mais que tanto, foram sinceros meus abraços apertados,
Meu toque lento e profundo, meus gestos ousados e impulsivos.
E era estar novamente em teus braços como escravo
O que me tornaria feliz agora...
E por horas, dias, anos e décadas eu queria estar,
Eu queria ser outra vez teu...
Teu escravo.

Andréa Mendonça

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